sexta-feira, 5 de outubro de 2012
SE EU SOUBESSE
Se eu soubesse falar aos corações diria que é simples proporcionar um sorriso, sarar uma ferida ainda tenra, curar uma dor recém manifesta.
Se eu soubesse... Mas não sei e do alto de toda minha ignorância vou tentando acertar.
É bem verdade que mais errando, todavia sem nenhum remorso assevero que tenho feito ou buscado fazer o meu melhor e penso que por isso minha vida é interessante, pois que estou aprendendo a ver a beleza onde alguns ainda não encontram e com isso anulo a concorrência, embora a solidão me persiga.
A vida é doce quando se traz dentro do peito bons amigos, muitas recordações e álbuns que desfilam vez por outra na memória, mesmo quando não se quer. As lembranças são assim... Desrespeitosas, atrevidas mesmo, chegam sem ser chamadas e conferem a sensação de que tudo passa muito rápido.
Se eu soubesse falar aos corações o convidaria para olhar dentro dos olhos de uma criança, se encantar com o céu azul, admirar o imperativo e energético mar, convidaria para rir, mas rir muito, pois no final das contas, ou seja, quando a compreensão chega, entende-se que é tudo “bobagens, meu filho, bobagens”, como diria o poeta, percebe-se que se super dimensiona, que tudo é questão de desconexão com a lógica.
Então para que apegar-se a dor e representar talvez Cleopatra no momento final, ela e a serpente, se daqui a pouco tudo começa outra vez? O amor desfila em todo e qualquer coração, se não fica, é porque o coração está ocupado.
Aprendi que amar se aprende amando mesmo! E que entre trabalhar e servir a distancia é significativa, mas importante é saber que buscou o melhor e deu-se como um tesouro que se ofertou em significado para a vida de alguém.
Que possamos partilhar a alegria que temos nos quatro cantos do mundo.
Com muito carinho,
Sandra Cristina Miranda
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