domingo, 30 de novembro de 2014

VIDA INTEGRAL COM COMEMORAÇÃO

É sempre muito bom quando estamos juntos!

Uma alegria que se renova a cada encontro.

Aprender, compartilhar, apoiar o aprendizado um do outro é  base dessa relação tão enriquecedora e respeitável.


Encontro mais que especial que nos une pelo desejo de melhorarmos e ampliarmos nossa consciência na vivencia de práticas integrais. 


Não bastasse a satisfação de estarmos juntos no aprendizado, também comemoramos o aniversário de Gisélia, a nossa docinho, queridíssima e cada vez mais corajosa  desbravando as próprias fragilidades.



Parabéns a Gi por mais esse ano e a todos nós que pudemos partilhá-lo junto com ela! 

Aprendendo,
Sandra Miranda

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sonhos



“A melhor maneira de realizar seus sonhos é acordar.”   Paul Valéry

O que é acordar? Diz Aurélio que é despertar, provocar.

Despertar traz movimento, sugere sair do lugar comum, quem desperta muda de lente.
Provocar é bom!  Toda provocação acende algo em alguém, possibilita renovação.

Quero hoje pensar no sair do sono como um momento de revisitar o que se tem feito por si e para si mesmo.
Quanto você faz por você, por vontade, porque quer? Você vive desperto? Atento a si, a seus sonhos? 
Estou fazendo essas perguntas que podem parecer  torpes porque adoro ouvir pessoas e tenho percebido que o que muitos chamam sonhos, não são seus sonhos, mas  desejos de pessoas que lhes são afetivamente importantes.

Exemplos:
Pessoas que fazem faculdade X porque seus pais fizeram ou acham que este é o melhor caminho; pessoas que estudam para concurso porque a família/sociedade entende que esta é a forma mais segura de viver, pessoas que permanecem em relações que já acabaram porque os parceiros são pessoas adequadas, considerados legais ou de bem, ou ainda porque não querem ficar sozinhas...

Aí pergunto: A vida que você está vivendo, é a que você escolheu para viver? Ou você está reproduzindo o que alguém pensa que é o melhor para você?

Pense no que o motiva a ir adiante apesar dos pesares... Você faz mesmo o que quer fazer para alcançar os seus sonhos?

Freud disse que “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.” Penso que ele não estava falando da bondade legítima, mas sim da máscara de “bonzinho”, estava falando de fazer coisas para agradar o outro, para ser bem visto, para ser querido, reconhecido. E quando começamos a fazer coisas para atender expectativas alheias, vamos ficando cada vez mais refém de atenção, de aprovação...

Queremos ser acolhidos afetivamente e para atingir este objetivo, fazemos o que podemos e sabemos para receber carinho (somos “bons”), mas não fazemos o nosso melhor, porque nem sempre sabemos qual é o nosso melhor, perdemos o contato conosco. Nos perdemos de nós...

Espinosa asseverou que “Não é por julgarmos uma coisa boa que nos esforçamos por ela, que a apetecemos, que a desejamos, mas ao contrário, é por nos esforçarmos por ela, por querê-la, por apetecê-la, por deseja-la, que a julgamos boa”.

Sendo assim, quando mais me envolvo no que acredito, mais quero me envolver, então podemos nomear sonho, querer tanto passar em um concurso e não sentir-se feliz em estudar ou não encontrar tempo para fazê-lo, ou ainda postergar o momento de estudo? 

Podemos nomear sonho querer viver um romance especial e quando encontra o alguém começa a perceber que não atende as expectativas e mesmo assim, aguarda mudanças, porque pode ser que mude...?

Qual o nome que podemos dar ao que fazemos porque “é o que tem que ser feito”?

É sonho mesmo?  Será?

Desejo que daqui para frente você conduza seu sonho!

Sandra Miranda






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MERGULHO



Quão profundamente você está disposta a mergulhar para se encontrar?

Que questionamento é esse?!

A mim ofereceu várias perspectivas, desde “estou apenas molhando os dedinhos...” até “estou realmente saindo da superfície?”.

E para você que tipo de provocação essa questão proporcionou?

Estamos tão envolvidos com o chamado “sucesso”,  os “ tenho que ” que aos poucos vamos nos distanciando da essência.

Qual o significado de minha existência? Qual o sentido de minha vida?

Tenho plena convicção que não estamos aqui para adquirirmos a melhor casa, o melhor carro, o maior título, todavia as conquistas temporais vão acontecendo na medida em que nos lançamos à vida com ardor.
E o que significa ardor?
Entusiasmo! Paixão! Vontade irrevogável de ser melhor.

O que via de regra acontece é a escolha de um ser (seja ele quem for: pai, mãe, filho, marido, terapeuta, sacerdote) que faça isso por nós, que nos salve de nós mesmos, do nosso vazio, e aos poucos percebemos que ninguém além de nós mesmos pode dar esse mergulho por nós.

Quem transforma a nossa existência somos nós e não há palavras mágicas, porém ações diárias que nos põe na dança da evolução.
Há dias que doem muito, outros que são puro prazer, mas se o propósito é o mergulho, a descoberta de si mesmo, abraçar o sim e o não faz parte, risos e lágrimas compõem a vivência.

Qual a sua disposição para o mergulho?
Você está realmente assumindo o processo ou colocando nos ombros de alguém?
Vou um pouco mais com a provocação, você está constantemente se decepcionando com as pessoas  ou escrevendo a sua narrativa com empenho, vontade?

E então, você está disposto ou delegou a tarefa a algum “salvador”? E tem feito do melindre, da desistência o seu tema principal? No que você transformou a vida?
Num lugar inseguro para se estar ou numa aventura surpreendente?

Eu o estimulo a encontrar-se consigo! O mergulho é libertador. Nem sempre conseguimos a sós, por isso fazemos no coletivo o aprendizado, criando uma atmosfera propícia à renovação, embora juntos,  o processo é individual e intransferível, não é possível emprestar coragem, vontade...
Mas é possível sempre espelhar-se no outro positivamente e mergulhar!


Vamos ? 



Sandra Miranda

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

QUEREMOS...

              


  Queremos atenção, ser vistos, ser apreciados, agradados, queremos um caminhão de coisas boas! Sempre e mais e mais ainda!

Fazemos brincadeiras inocentes, sutis e nem tanto para refletir nosso desejo de ser olhado como ser merecedor de “todo amor que houver nessa terra”!

Nós fazemos parte daqueles que querem o melhor! Não somos o máximo?
A única dificuldade, é que queremos prontos, posto à mesa!

Talvez queiramos saber onde compra a tranquilidade, o equilíbrio, a paz e a felicidade, talvez queiramos saber a marca, pois bem: Eu Sei!

A marca é a construção de hábitos saudáveis, é o renovar, é olhar vendo os próprios olhos no olhar do outro e enxergar que por trás das falas que destoam no nosso entendimento, pode haver apenas alguém pedindo carinho, querendo amor.

A marca é a plantação de vontade, perseverança, começar de novo!

A marca é regar as construções ainda insípidas que vão sendo estabelecidas!

A marca é amar!
Mas veja bem, amar o amor que sabemos trôpego ainda, ensaiado, assustado e por isso, ainda assustador...

Se quisermos precisamos pedir! Ninguém está na nossa vida com a responsabilidade de adivinhar os nossos desejos, vontades. Cada um está na mesma via de renovação, se machucando e deixando machucar, entendendo e nem tanto assim.

Declarar o que sentimos inicialmente para nós mesmos, é um passo para ir além de si.


Plante, regue, ame, enquanto estiver construindo o cenário mudará!

E então, podemos caminhar juntos? 

Aprendendo,
Sandra Miranda

EM QUEM OU O QUE VOCÊ ESTÁ ANCORADA?

Em quem ou o que você está ancorada? Algumas pessoas colocam sua confiança fora de si mesmas, terceirizam seu próprio poder e aguardam que a...