quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Poemou... FAZ ESCURO MAS EU CANTO - Thiago Mello
Faz escuro mas eu canto,
porque a manhã vai chegar.
Vem ver comigo, companheiro,
a cor do mundo mudar.
Vale a pena não dormir para esperar
a cor do mundo mudar.
Já é madrugada,
vem o sol, quero alegria,
que é para esquecer o que eu sofria.
Quem sofre fica acordado
defendendo o coração.
Vamos juntos, multidão,
trabalhar pela alegria,
Thiago Mello
Faz escuro mas eu canto, 1966
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Feliz Natal!
Algo mais no Natal
Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te Lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
A música da oração;
O regozijo da fé;
A mensagem de amor;
A alegria do lar;
O apelo à fraternidade;
O júbilo da esperança;
A benção do trabalho;
A confiança no bem;
O tesouro de tua paz;
A palavra da boa nova;
E a confiança no futuro!...
Entretanto, ó Divino Mestre! De corações voltados para o teu coração, Nós te suplicamos algo mais!... .
Conceda-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
Diante do Natal, que te Lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
A música da oração;
O regozijo da fé;
A mensagem de amor;
A alegria do lar;
O apelo à fraternidade;
O júbilo da esperança;
A benção do trabalho;
A confiança no bem;
O tesouro de tua paz;
A palavra da boa nova;
E a confiança no futuro!...
Entretanto, ó Divino Mestre! De corações voltados para o teu coração, Nós te suplicamos algo mais!... .
Conceda-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
Livro: Antologia Mediúnica do Natal - Emmanuel - Psicografia de: Francisco C. Xavier
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Poemou... Órfã na Janela -Adélia Prado
ÓRFÃ NA JANELA
Estou com saudade de Deus,
uma saudade tão funda que me seca.
Estou como palha e nada me conforta.
O amor hoje está tão pobre, tem gripe,
meu hálito não está para salões.
Fico em casa esperando Deus,
cavacando a unha, fungando meu nariz choroso,
querendo um pôster dele no meu quarto,
gostando igual antigamente
da palavra crepúsculo.
Que o mundo é desterro eu toda vida soube.
Quando o sol vai-se embora é pra casa de Deus que vai,
pra casa onde está meu pai.
O coração disparado – Adélia Prado
sábado, 19 de dezembro de 2015
A melhor confraternização de 2015 é aqui e agora!
Você é quem importa para mim! Posso comprar um livro, flores
e algo mais, mas quanto a você, só posso conquistar, tarefa do tempo, do
cuidado, da atenção... E é verdade que senti falta dos que não puderam ir, os
presentes adorariam rever, eu bem sei!
Então porque acharia livros, flores e poesias mais importantes que você?
Livros, flores e poesias são mimos que podem falar ou não da grandeza
de cada um. Mas estarmos juntos faz toda diferença, torna tudo mais bonito! Somos nós que engrandecemos o que está em torno, ou não.
Outra vez e de novo: Amei estar outro ano junto aos presentes e é
sempre uma delícia a presença de novos.
Quem trouxe o quê, pouco importa! Mas
sim emociona a delicadeza que vou aprendendo com cada um. É sempre bem melhor
juntos! O mundo fica tão mais colorido, tão mais aconchegante, tão mais...
Percebo que em grupo aguentamos melhor, nosso olhar fica
sensível, temos coragem para atos heroicos, mas também pedimos perdão para o
assassino que nos consome. Assassino sim! Falo daquela parte que mata nossa
esperança, que destrói nossa alegria, que nos derruba.
Estar juntos é como dizer: Eu te amo porque em seus olhos
posso me ver com carinho e sei que em meus olhos você também sabe que é
carinhosamente desenhado.
O que seria de mim hoje sem cada um de vocês? Cada um está
marcado em minha alma e só agora entendo que é verdade que estivemos juntos
antes e quisemos estar juntos hoje, mas também é verdade que foi por amor e só
por amor!
Que o Natal nos leve ao encontro do Aniversariante.
Gratidão por tudo e para sempre!
Estudando Imaginação Ativa - Sexta- Feira 18.12.15
Saber quem somos, quais as nossas dificuldades e limitações, o que nos incomoda, é nosso interesse!
Por que? Porque sabemos que autoconhecimento contribui com nossa melhoria e a nossa melhoria influência em nosso derredor. Nós buscamos realizar em nós o mundo que sonhamos viver!
E você?
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Poemou... O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS autoria atribuída a Rubem Alves, Mario de Andrade e Ricardo Gondim.
O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Autoria atribuída a Rubem Alves, Mário de Andrade e Ricardo Gondim ( Teólogo com duas dúzias e livros publicados a algumas premiações.)
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Comemoração do aniversário de Gi 2015
Aniversário precisa ser comemorado!
Mesmo que seja só um pouquinho... Tempo suficiente para agradecer a Deus pela vida, amigos e oportunidades.
Momento de alegria com pessoas queridas!
Felicidade Gi!
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Poemou... Instantes – Rubens Alves
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares aonde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida,
só de momentos;
não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia a parte alguma
sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um paraquedas;
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo.*
Nota
* Autoria discutível. Poema atribuído ora a Jorge Luis Borges, ora a Nadine Stair.
Se eu pudesse viver a minha vida novamente - Rubens Alves
domingo, 29 de novembro de 2015
Noções sobre o Inconsciente - Sonhos - Novembro/15
Em Outubro iniciamos um passeio pelo inconsciente e neste sábado (28) fizemos uma breve parada no mundo onírico trabalhando o Método das quatro etapas: Fazer associações, Relacionar as imagens do sonho com a dinâmica interior, Interpretar e Realizar rituais para a concretização do sonho.Robert A. Johnson em o livro inner work, apresenta esse método, nos mostrando o sonho como ele realmente é e dizia Freud a seu tempo, a via régia ( caminho real) para o autoconhecimento.
Nossa gratidão a esse grupo mais que querido que tornou possível esse sonho de encontro!
sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Poemou... A Indesejada das gentes de Manuel Bandeira
CONSOADA
Quando a
Indesejada das gentes chegar
(Não sei se
dura ou caroável),
Talvez eu
tenha medo. Talvez sorria, ou diga:
— Alô,
iniludível!
O meu dia
foi bom, pode a noite descer.
(A noite com
seus sortilégios.)
Encontrará
lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa
posta,
Com cada
coisa em seu lugar.
O poema é de
autoria de Manuel Bandeira, poeta que se notabilizou por tratar do tema morte
em sua obra.O título do texto, “Consoada”, pode referir-se à ceia da noite de
Natal na tradição católica ou a uma leve
refeição noturna, sem carne, que se toma em dia de jejum.
Na leitura
atenta de um poema, vale observar os possíveis significados de cada termo ou
expressão, pois a linguagem figurativa é polissêmica, isto é, aciona, ao mesmo
tempo, mais de um significado.
No verso
inicial, Bandeira emprega uma antonomásia, ao substituir a palavra “morte” pela
perífrase “a Indesejada das gentes”; em seguida, então entre parênteses, o
poeta demonstra dúvida sobre o modo de ela se apresentar — “dura” ou “caroável”
( “afável, gentil, afetuosa”) — e sobre a reação dele diante dela.
Os termos
“dia” e “noite” são metáforas de “vida” e “morte”, respectivamente. Em seguida,
o poeta retoma o uso dos parênteses, como se estivesse expressando algo tomado
como ideia secundária: “a noite com seus sortilégios”. “Sortilégio” pode
significar tanto “magia ou feitiço” como “sedução, fascínio, encanto” e até
mesmo “conspiração ou maquinação”. Todos os significados são cabíveis e
complementares no contexto.
Nos versos
finais, “Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,/ A mesa posta,/ Com
cada coisa em seu lugar”, vale notar o emprego dos particípios (lavrado, limpa,
posta) com valor de adjetivos em função de predicativo do objeto. Na função de
predicativo, o adjetivo passa a caracterizar um ser tomado em determinado
momento ou circunstância. Quando a morte chegar, o campo estará lavrado,
a casa estará limpa e a mesa estará posta.
O poeta,
portanto, sente-se preparado para esse momento. Sente que “cumpriu sua missão”,
ou seja, viveu.
Um dos
maiores poetas brasileiros do século 20, o pernambucano Manuel Bandeira faleceu
com 82 anos de idade, em outubro de 1968. Seu legado estará sempre entre nós.
Nos últimos
dias, perdemos João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna, outros três
grandes que nos deixam importante herança. Que seu desaparecimento físico seja
apenas a sua passagem para a imortalidade.
http://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br/2014/07/24/a-indesejada-das-gentes/
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Poemou... Desejo
Desejo
Desejo primeiro que
você ame,
E que amando,
também seja amado.
E que se não for,
seja breve em esquecer.
E que esquecendo,
não guarde mágoa.
Desejo, pois, que
não seja assim
Mas se for, saiba
ser sem se desesperar
Desejo também que
tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e
fiéis
E que pelo menos em
um deles
Você possa confiar
sem duvidar
E porque a vida é
assim
Desejo ainda que
você tenha inimigos
Nem muitos, nem
poucos.
Mas na medida exata
para que
Algumas vezes você
se interpele
A respeito de suas
próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um
que seja justo
Desejo depois, que
você seja útil
Mas não
insubstituível
E que nos maus
momentos
Quando não restar
mais nada
Essa utilidade seja
suficiente
Para manter você de
pé.
Desejo ainda que
você seja tolerante
Não com os que
erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que
erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom
uso dessa tolerância
Você sirva de
exemplo aos outros
Desejo que você,
sendo jovem,
Não amadureça
depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em
rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao
desespero
Porque cada idade
tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal,
que você seja triste
Não o ano todo, mas
apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso
diário é bom
O riso habitual é
insosso
E o riso constante
é insano.
Desejo que você
descubra
Com o máximo de
urgência
Acima e a respeito
de tudo
Que existem
oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à
sua volta
Desejo ainda
Que você afague um
gato, alimente um cuco
E ouça o
joão-de-barro
Erguer triunfante o
seu canto matinal
Porque assim, você
se sentirá bem por nada
Desejo também
Que você plante uma
semente, por menor que seja
E acompanhe o seu
crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas
vidas é feita uma árvore
Desejo, outrossim,
que você tenha dinheiro
Porque é preciso
ser prático
E que pelo menos
uma vez por ano
Coloque um pouco
dele na sua frente e diga:
“Isso é meu”
Só para que fique
bem claro
Quem é o dono de
quem
Desejo também
Que nenhum de seus
afetos morra
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar
sem se lamentar
E sofrer sem se
culpar
Desejo por fim
Que você sendo
homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher,
tenha um bom homem
Que se amem hoje,
amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem
exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra
recomeçar
E se tudo isso
acontecer
Não tenho mais nada
a lhe desejar.
Victor-Marie Hugo (26 de fevereiro de 1802 a 22 de maio de 1885),
foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista
pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Poemou...As Sem - Razões do Amor
As Sem
- Razões do Amor
Carlos
Drummond de Andrade
Eu te
amo porque te amo.
Não
precisas ser amante,
E nem
sempre sabes sê-lo.
Eu te
amo porque te amo.
Amor é
estado de graça
E com
amor não se paga.
Amor é
dado de graça
É
semeado no vento,
Na
cachoeira, no eclipse.
Amor
foge a dicionários
E a
regulamentos vários.
Eu te
amo porque não amo
Bastante
ou demais a mim.
Porque
amor não se troca,
Não se
conjuga nem se ama.
Porque
amor é amor a nada,
Feliz e
forte em si mesmo.
Amor é
primo da morte,
E da
morte vencedor,
Por
mais que o matem (e matam)
A cada
instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade (31 de outubro de
1902 –Itabira MG– a 17 de agosto
de 1987–RJ–) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado
por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX.
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