sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nossa gratidão a Wilton Ávila






Hoje (15/6) tivemos a alegria e honra de receber Wil que introduzir-nos a meditação shamatta. Momento impar que objetivou nos ensinar acalmar a mente para que possamos renovar-nos, compreendermos melhor, escolhermos o que pensar e o que colocar em nossa mente. Na fala de Wil tudo parece simples, fácil, suave, mas não nos enganemos estar presente, atento, alerta... Às vezes são apenas palavras; ouvimos, registramos sem as vivenciar.
Os pensamentos nos levam de um polo a outro e nem nos damos conta como entramos na roda vida. Entristecemos, alegramo-nos e apegamo-nos ao momento como se pudéssemos detê-lo, como se não fosse apenas um instante que chega e parte e parece-me que essa é a mensagem da vida: impermanência. E a meditação honra a passagem, o ir e vir e nos oferece clareza, nos presentifica!
De todos nós que participamos deste carinhoso encontro, onde tiramos dúvidas, desmistificamos conceitos equivocados e que shamattamos (palavra nova no pedaço rsrsrsrs) nosso abraço de gratidão pela terna doação e pedido de breve retono!

Para saber mais:

http://dipamkaramaceio.blogspot.com.br/

Que todos sejam Felizes,
Carinhosamente,
Sandra Cristina Miranda

domingo, 3 de junho de 2012

Quais as suas pendências?



Quais as suas pendências? Como você está vivendo? Ao que tem dado valor? Está pensando, sentindo e fazendo em harmonia com o seu propósito? Está de peito aberto para a vida? Permite-se acertar e errar e fazer outra vez?
Numa tarde de Sábado, ao lado de jovens queridas assistimos ao filme Biutiful (drama). Se já assistiu há de concordar comigo, quando percebo a permuta de sentimentos antinômicos, uma dança entre a violência e a docilidade, o pai que deseja proteger os filhos num ambiente de valores questionáveis. A mulher que ama e que trai experienciando o sofrimento da bipolaridade.
Como não se emocionar com as tintas do lícito que surge no ilícito? Como não identificar que em nós também há luz e sombra?
Quem você conhece que na prática do correto estando em fase terminal de C.A. é capaz de consolar a mulher que trai e que como mãe não é o desejável?
Reconheço-me uma chorona de carteirinha, mas o filme vai além de lágrimas, fala de culpa, de medo, de materialidade, de instinto, doença, bonito, feio, pobreza, estratégia, desequilíbrio, mudança, morte, perdão, amor, carinho, gratidão, dor, crenças, espiritualidade... E dependendo do olhar, tanto mais de pode ver?
De modo simplório, enquanto assistia ao filme comentamos que o mesmo merece ser lembrado todas as vezes que achamos que temos problemas. Não que não tenhamos desafios a vencer, todos os dias encontraremos dificuldades grandes e pequenas, mas fui as lágrimas quando 25 pessoas morreram por asfixia em favor de economia. Até quando o dinheiro falará mais alto que vidas?
Fui às lágrimas quando Uxbal (Javier Bardem) pede a filha Ana para não esquecê-lo. Até quando sofreremos com medo de não sermos lembrados?
Até quando não entenderemos quem somos a partir do olhar do outro?
Quantas perguntas pairam enquanto assistimos uma película? Somos nós na tela e fora dela, nos projetamos, resistimos, deslocamos e além.
Em biutiful recebi o convite para observar os opostos que há em mim tão conscientemente quanto possível para que a completude seja alcançada um dia... Um chamado para olhar e na medida da compreensão refletir e caminhar para resolução as antigas pendências.

Que todos sejam felizes
Carinhosamente,
Sandra Cristina Miranda

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Á meu irmão



Meu irmão a dor que sentes é siamesa da minha, como então poderia eu acalmar-te coração?
Que sei eu da dor que sentes? Se meu riso mente tanta dor que nubla o sol de meu coração.
Nem pense que não te procuro por desleixo ou descaso, longe de mim tal abandono...
Não te procuro porque ainda “seu amor reluz que nem riqueza” em meu coração e ainda amanheço nas noitadas da juventude rindo para ti, ainda estou na estação sem querer que sigas a estrada desconhecida, porém nem sei pedir... Penso cá comigo que comunico meu amor tal qual Djavan, pois sei que “por ser amor invade e fim”. Mas qualquer dia me perdoe à ignorância de não saber dizer que te amo. Não sei onde me esqueci de dizer o quanto ensolarizas meus dias.
E é torpe perceber que envelhecemos tão rápido, que mudamos de ontem para agora, então passo para lembrar que não te esqueço, porém só o céu pode relatar o quanto me lembro de ti, mas ao chegar perto não sei dizer, nem traduzir onde foi que perdi o jeito de sorrir e confirmar-te que cá do meu jeito continuo entregando-te minha alma.


Com amor,
Seja feliz

Sandra Cristina Miranda

EM QUEM OU O QUE VOCÊ ESTÁ ANCORADA?

Em quem ou o que você está ancorada? Algumas pessoas colocam sua confiança fora de si mesmas, terceirizam seu próprio poder e aguardam que a...