No Sábado (28/2/15) que se passou, mais uma vez nos reunimos em torno do estudo sobre as emoções.
E passeamos pelas questões: Quais as minhas emoções mais frequentes? As reconhecemos? Sabemos lidar com as mesmas? E com o próximo, somos empáticos?
Autoconhecimento é um caminho libertador e sem volta. Na medida em que crescemos, passamos a ver em torno o mundo que somos. Entendemos que “lá fora”, é o resultado do desconhecimento de nossas próprias construções em desalinho.
Não ver como caminha a humanidade, que somos todos nós, não a torna melhor nem diferente de quem somos. Ao contrário a nossa indiferença, termina por nos arrastar a estados emocionais negativos, surpreendentes, desagradáveis. Para escolhermos a paz, o amor, a harmonia, se faz necessário afinar o instrumento que estamos.
Somos o que está lá fora, em grau menor, vemos o externo em letras neon, piscando, imensas. E parece-nos que fora tudo destoa, bem disse o cantor: “É que Narciso acha feio o que não é espelho”¹, porém podemos ficar com a escritora Margareth Drabbler ao dizer: “Quando nada é certo, tudo é possível.” E refletir sobre nossas oportunidades de transformar o que chamamos “caos” em um espaço melhor.
Podemos mudar a brincadeira, aos poucos, mas decisivamente, porém se não começamos a mudar-nos, continuaremos nós a olhar lá fora como algo estranho...
¹Sampa- Caetano Veloso
Carinho meu,
Sandra Miranda
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