quarta-feira, 11 de março de 2015

Eu vou voar!



Não sei bem o que fazer de meu coração atrapalhado...

Tem um senso tão insensato de bater, mas fazer o que mesmo?

É assim... Se gosto não gostam, se gostam mudo a estação, meio sem sintonia... Estou sempre querendo deixar o casulo, mas a fase da lagarta tem feito festa!


Mas é só o começo, a verdade é que sempre estou na contramão emocional.

Que posso fazer com o sentir do outro? Se nem sei o que fazer com o meu próprio...

Tenho me oferecido na melhor encadernação, mas percebo que minha “leitura é pouca”, não entendo de sinais. Talvez faça libras! Talvez braile ou será que me basta banhar-me com pipocas?

Querer bem é um remédio e até bem pouco, nem me importava se a dosagem estava incorreta, preferia assim, exercitar meu bem querer do que deixar o coração fechar pela desatenção de quem vinha de lá!

Cheguei a pensar que suportava melhor o penhasco do desamor que a solidão, então percebi que a solidão é justamente se deixar empurrar penhasco abaixo, identifiquei aí o sinal incontestável de desvalidação.

Conclui que amar tem sim e não, tem riso e até correm lágrimas, mas tem que ter vontade de querer outra vez e de novo, tem que ser inclusivo, é isso!

Hoje quero borboletear... Ouvi meu riso, sentir-me sã e se for para atravessar a passarela só que seja! Mas meu coração continuará aberto, feito uma árvore que cresce sem parar, mas que já não oferece sombra a covardia e ao medo alheio.

Eu nasci para voarrrrrrr!!!!




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