Não sei bem o que fazer de meu coração atrapalhado...
Tem um senso tão insensato de bater, mas fazer o que mesmo?
É assim... Se gosto não gostam, se gostam mudo a estação,
meio sem sintonia... Estou sempre querendo deixar o casulo, mas a fase da
lagarta tem feito festa!
Mas é só o começo, a verdade é que sempre estou na contramão
emocional.
Que posso fazer com o sentir do outro? Se nem sei o que
fazer com o meu próprio...
Tenho me oferecido na melhor encadernação, mas percebo que minha
“leitura é pouca”, não entendo de sinais. Talvez faça libras! Talvez braile ou será
que me basta banhar-me com pipocas?
Querer bem é um remédio e até bem pouco, nem me importava se
a dosagem estava incorreta, preferia assim, exercitar meu bem querer do que
deixar o coração fechar pela desatenção de quem vinha de lá!
Cheguei a pensar que suportava melhor o penhasco do desamor que
a solidão, então percebi que a solidão é justamente se deixar empurrar penhasco
abaixo, identifiquei aí o sinal incontestável de desvalidação.
Conclui que amar tem sim e não, tem riso e até correm
lágrimas, mas tem que ter vontade de querer outra vez e de novo, tem que ser
inclusivo, é isso!
Hoje quero borboletear... Ouvi meu riso, sentir-me sã e se
for para atravessar a passarela só que seja! Mas meu coração continuará aberto,
feito uma árvore que cresce sem parar, mas que já não oferece sombra a covardia
e ao medo alheio.
Eu nasci para voarrrrrrr!!!!
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